sábado, 15 de outubro de 2011

O grande lago Titicaca

 Onde fica o lago Titicaca?

Numa baixada na cordilheira dos Andes, se encontra o mais elevado corpo de água continental, navegável do mundo – o lago Titicaca. A 3.800 metros acima dos mar, o lago Titicaca é suprido por mais de 25 rios que, em sua maioria, descem os picos das montanhas cobertos de neve, alguns com mais de 6.400 metros de altura. Os seus 190 quilômetros de comprimento, e um máximo de 80 quilômetros de largura constitui parte da divisa entre o Peru, a oeste, e a Bolívia, a leste.



Ilhas flutuantes do lago Titicaca


ILHAS que flutuam? Sim, as ilhas nesse incomum lago na América do Sul flutuam. E há pessoas que vivem nelas.

Algumas das muitas ilhas do lago Titicaca são esteiras flutuantes feitas de totora seco, um tipo de papiro semelhante ao junco, que cresce em trechos mais rasos do lago. Os juncos brotam no leito do lago, atravessam muitos metros de água e se projetam metros acima da superfície da água. Para se fazer uma ilha, os juncos, com as raízes ainda no leito do lago, são envergados e entrelaçados de modo que formem uma plataforma, ou piso, como que de palha, que repousa sobre a superfície da água. Depois são comprimidos com barro e reforçados com hastes de junco cortadas. Os habitantes vivem em cabanas de junco construídas nas ilhas flutuantes de junco.


muito essas ilhas são habitadas. Os habitantes do lago fabricam suas famosas balsas: barcos fabricados com feixes de junco seco amarrados juntos, que lembram as pequenas embarcações de papiro com formato de meia-lua retratadas em antigos monumentos egípcios





Estas ilhas é o lar dos índios urus, uma tribo indígena ímpar.


domingo, 25 de setembro de 2011

Os ouvidos - Poderosa ferramenta da comunicação

O que você está ouvindo agora? Uma música? O ruído do ar condicionado? O barulho da rua? Pode ouvir vozes suficientemente bem para entender o que é dito? Como o coração, nossos ouvidos nunca param de trabalhar, mesmo quando estamos dormindo. Eles selecionam, analisam e decifram o que ouvimos, e o comunicam ao cérebro. Dentro de 16 cm centímetros cúbicos, nossos ouvidos utilizam princípios da acústica, da mecânica, da hidráulica, da eletrônica e da alta matemática para realizar o que fazem. Veja algumas coisas surpreendentes que os ouvidos podem fazer.
Nossos ouvidos conseguem lidar com uma diferença de intensidade de 10.000.000.000.000 de vezes, desde um sussurro ao trovejante ruído dum avião a jato alçando vôo. Em termos científicos, trata-se duma extensão de cerca de 130 decibéis.
Nossos ouvidos conseguem captar e focalizar-se numa conversa do outro lado duma sala cheia de pessoas, ou detectar uma nota errada tocada por um instrumento numa orquestra de cem músicos

Os ouvidos humanos conseguem detectar uma alteração até mesmo de apenas dois graus na direção duma fonte sonora. Fazem isto por perceber a diminuta diferença no tempo e na intensidade com que o som chega aos dois ouvidos. A diferença de tempo pode ser tão ínfima quanto dez milionésimos dum segundo, mas os ouvidos conseguem detectar isso e transmiti-lo ao cérebro.

Nossos ouvidos conseguem reconhecer e diferençar cerca de 400.000 sons. As ondas sonoras são analisadas automaticamente pelos mecanismos dos ouvidos. Então comparam com as que já estão gravados no nosso banco de memória. É desse modo que podemos dizer se uma nota musical é tocada por um violino ou por uma flauta, ou reconhecer a voz de quem está telefonando.
A orelha é a parte mais visível do ouvido. Talvez você se lembre de ter aprendido na escola que o ouvido se compõe de três partes: ouvido externo, médio e interno, como são chamadas. O ouvido externo consiste na famosa orelha composta de pele e cartilagem e no conduto auditivo que leva para dentro, ao tímpano. Os três menores ossos do corpo humano estão no ouvido médio — o malleus, o incus e o stapes, também conhecidos por martelo, bigorna e estribo, — formam uma ponte que liga o tímpano com a janela oval, o portal do ouvido interno. O ouvido interno se constitui de duas partes de aspecto estranho: o grupo de três canais semicirculares e a cóclea em forma de caracol.


O ouvido externo é responsável de captar as ondas no ar e induzi-las para as partes internas do ouvido. Mas, ele faz muito mais do que isso.


Já ficou imaginando se o formato convoluto do ouvido externo tem algum propósito específico? Os cientistas verificam que a cavidade no centro do ouvido externo e o conduto auditivo têm um formato tal que ressalta os sons, ou os faz ressoar, numa certa gama de freqüências. Como é que isso nos beneficia? Acontece que a maioria das características importantes dos sons da fala humana se situam mais ou menos na mesma gama. À medida que tais sons percorrem o ouvido externo e o conduto auditivo, eles são ampliados para cerca de duas vezes sua intensidade original. Trata-se de engenharia acústica de primeiríssima ordem!

O ouvido externo nos ajuda a localizar de onde vem o som que ouvimos. Os sons que chegam do lado esquerdo ou do direito da cabeça são identificados pela diferença de intensidade e de tempo de chegada aos dois ouvidos. Mas que dizer dos sons vindos de trás? De novo, entra em cena o formato do ouvido. O pavilhão auditivo possui uma forma tal que interage com os sons vindos de trás, causando uma perda na gama de 3.000 a 6.000 Hz. Isto altera o caráter do som, e o cérebro o interpreta como vindo de trás. Os sons vindos de cima da cabeça também são alterados, mas numa diferente faixa de freqüência.

A tarefa do ouvido médio é transformar a vibração acústica da onda sonora em vibração mecânica, e transmiti-la ao ouvido interno. O que ocorre nesta câmara do tamanho duma ervilha é verdadeiramente o sonho dum mecânico.

Contrário à noção de que os sons elevados provocam significativos movimentos do tímpano, as ondas sonoras, na realidade, só fazem isso em doses microscópicas. Tal movimento ínfimo dificilmente basta para causar uma reação do ouvido interno, cheio de fluidos. O modo como este obstáculo é transposto demonstra, mais uma vez, o engenhoso design do ouvido.

O sistema articulado dos três ossículos do ouvido médio não só é sensível, mas também eficiente. Funcionando como sistema de alavanca, amplia quaisquer forças que chegam em cerca de 30 por cento. Ademais, a área do tímpano é cerca de 20 vezes maior do que a plataforma do estribo. Assim, a força exercida sobre o tímpano se concentra numa área bem menor na janela oval. Estes dois fatores juntos amplificam a pressão no tímpano em vibração de 25 a 30 vezes mais na janela oval, exatamente o suficiente para movimentar o líquido da cóclea.

Nota que um resfriado nasal às vezes afeta sua audição? Isto se dá porque a operação correta do tímpano exige que seja igual a pressão sobre ambas as faces. Normalmente esta é mantida por um pequeno respiradouro, chamado de trompa de Eustáquio, que liga o ouvido médio com a parte de trás da via nasal. Esta trompa se abre toda vez que engolimos e alivia qualquer pressão acumulada no ouvido médio.

Da janela oval, chegamos ao ouvido interno. As três alças mutuamente perpendiculares, chamadas de canais semicirculares, habilitam-nos a manter o equilíbrio e a coordenação. É na cóclea, contudo, que realmente se começa a ouvir.

A cóclea (do grego ko•khlí•as, caracol) é basicamente um conjunto de três dutos ou canais cheios de líquido, enroscados em espiral como a carapaça duma caracol. Dois dos dutos estão ligados no ápice da espiral. Quando a janela oval, na base da espiral, é movimentada pelo estribo, ela se movimenta para dentro e para fora como um pistão, gerando ondas de pressão hidráulica no líquido. À medida que tais ondas vão e voltam do ápice, elas fazem com que ondulem as membranas que separam os dutos.

Junto a uma dessas membranas, conhecida como membrana basilar, acha-se o altamente sensível órgão de Corti, assim chamado em honra a Alfonso Corti, que em 1851 descobriu este verdadeiro centro da audição. Sua parte-chave consiste em fileiras de sensórias células ciliadas, cerca de 15.000 ou mais. Destas células ciliadas, milhares de fibras nervosas transmitem informações sobre a freqüência, a intensidade e o timbre do som ao cérebro, onde ocorre a sensação da audição.
O ouvido externo é responsável de captar as ondas no ar e induzi-las para as partes internas do ouvido. Mas, ele faz muito mais do que isso.


Já ficou imaginando se o formato convoluto do ouvido externo tem algum propósito específico? Os cientistas verificam que a cavidade no centro do ouvido externo e o conduto auditivo têm um formato tal que ressalta os sons, ou os faz ressoar, numa certa gama de freqüências. Como é que isso nos beneficia? Acontece que a maioria das características importantes dos sons da fala humana se situam mais ou menos na mesma gama. À medida que tais sons percorrem o ouvido externo e o conduto auditivo, eles são ampliados para cerca de duas vezes sua intensidade original. Trata-se de engenharia acústica de primeiríssima ordem!

O ouvido externo nos ajuda a localizar de onde vem o som que ouvimos. Os sons que chegam do lado esquerdo ou do direito da cabeça são identificados pela diferença de intensidade e de tempo de chegada aos dois ouvidos. Mas que dizer dos sons vindos de trás? De novo, entra em cena o formato do ouvido. O pavilhão auditivo possui uma forma tal que interage com os sons vindos de trás, causando uma perda na gama de 3.000 a 6.000 Hz. Isto altera o caráter do som, e o cérebro o interpreta como vindo de trás. Os sons vindos de cima da cabeça também são alterados, mas numa diferente faixa de freqüência.

A tarefa do ouvido médio é transformar a vibração acústica da onda sonora em vibração mecânica, e transmiti-la ao ouvido interno. O que ocorre nesta câmara do tamanho duma ervilha é verdadeiramente o sonho dum mecânico.

Contrário à noção de que os sons elevados provocam significativos movimentos do tímpano, as ondas sonoras, na realidade, só fazem isso em doses microscópicas. Tal movimento ínfimo dificilmente basta para causar uma reação do ouvido interno, cheio de fluidos. O modo como este obstáculo é transposto demonstra, mais uma vez, o engenhoso design do ouvido.

O sistema articulado dos três ossículos do ouvido médio não só é sensível, mas também eficiente. Funcionando como sistema de alavanca, amplia quaisquer forças que chegam em cerca de 30 por cento. Ademais, a área do tímpano é cerca de 20 vezes maior do que a plataforma do estribo. Assim, a força exercida sobre o tímpano se concentra numa área bem menor na janela oval. Estes dois fatores juntos amplificam a pressão no tímpano em vibração de 25 a 30 vezes mais na janela oval, exatamente o suficiente para movimentar o líquido da cóclea.

Nota que um resfriado nasal às vezes afeta sua audição? Isto se dá porque a operação correta do tímpano exige que seja igual a pressão sobre ambas as faces. Normalmente esta é mantida por um pequeno respiradouro, chamado de trompa de Eustáquio, que liga o ouvido médio com a parte de trás da via nasal. Esta trompa se abre toda vez que engolimos e alivia qualquer pressão acumulada no ouvido médio.

Da janela oval, chegamos ao ouvido interno. As três alças mutuamente perpendiculares, chamadas de canais semicirculares, habilitam-nos a manter o equilíbrio e a coordenação. É na cóclea, contudo, que realmente se começa a ouvir.

A cóclea (do grego ko•khlí•as, caracol) é basicamente um conjunto de três dutos ou canais cheios de líquido, enroscados em espiral como a carapaça duma caracol. Dois dos dutos estão ligados no ápice da espiral. Quando a janela oval, na base da espiral, é movimentada pelo estribo, ela se movimenta para dentro e para fora como um pistão, gerando ondas de pressão hidráulica no líquido. À medida que tais ondas vão e voltam do ápice, elas fazem com que ondulem as membranas que separam os dutos.

Junto a uma dessas membranas, conhecida como membrana basilar, acha-se o altamente sensível órgão de Corti, assim chamado em honra a Alfonso Corti, que em 1851 descobriu este verdadeiro centro da audição. Sua parte-chave consiste em fileiras de sensórias células ciliadas, cerca de 15.000 ou mais. Destas células ciliadas, milhares de fibras nervosas transmitem informações sobre a freqüência, a intensidade e o timbre do som ao cérebro, onde ocorre a sensação da audição.
Nosso ouvidos talvez não sejam os mais aguçados ou mais sensíveis dos ouvidos, mas eles são os mais apropriados para realizar uma de nossas maiores necessidades – a necessidade da comunicação. Eles foram projetados para responder especialmente bem às características dos sons da fala humana. Os bebezinhos precisam ouvir o som da voz de sua mãe a fim de crescerem devidamente. E, à medida que vão crescendo, precisam ouvir os sons de outros humanos, se hão de desenvolver suas faculdades da fala. Seus ouvidos lhes permitem discernir as sutis inflexões tonais de cada língua com tanta precisão que eles crescem falando-a como só um natural do país consegue falar.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Flamboyant - a Árvore Flamejante

Imagine só uma árvore completamente coberta de flores, ricamente colorida de escarlate! Talvez, por causa desta cor e do tamanho da árvore, que varia de 6 a 12 metros de altura, alguns a chamem de poinciana real. Quando esta árvore floresçe por completo, parece chamejar de flores; daí seu nome flamboyant, acácia rubra ou árvore flamejante. Trata-se de uma das mais lindas árvores florescentes do mundo.


                                

A maior parte do ano o flamboyant não tem folhagem. Mas na primavera os ramos secos, que parecem mortos, tornam a viver e irrompem num manto escarlate. Ao invés de cada flor abrir-se sozinha, as flores formam cachos.

As flores de per si do flamboyant podem medir até 13 centímetros de diâmetro. Cada uma apresenta cinco pétalas, quatro das quais são idênticas na cor e tamanho. A quinta, contudo, parece como o proverbial ‘menor ou mais fraco da ninhada’. Estreita e ligeiramente amarela, esta pétala parece um tanto malformada.
                      
                            
Embora possua notável beleza, o flamboyant tem floração relativamente curta, durando de algumas semanas a dois meses. Depois disso, gradualmente perde as flores substituindo-as por folhas verde-brilhantes, parecidas às da samambaia. Também, por volta desse tempo, ervilhas-verdes pontiagudas, algumas com de 46 a 61 centímetros, aparecem. As pessoas usam as ervilhas secas dessa árvore como combustível. Por fim, as folhas secam e caem, e as ervilhas ficam marrons.



segunda-feira, 4 de abril de 2011

A incrível teia de aranha

Com suas oito pernas peludas a aranha não é o animal mais simpático que existe. Mas sua capacidade de produzir a seda que forma a teia é admirada por muitos. Outros insetos produzem seda, mas a seda produzida pela aranha é inigualável.

A teia de aranha é 5 vezes mais forte que o aço. Tornado-a um dos materiais mais resistentes da Terra. No entanto possui uma grande elasticidade. Pode esticar 30% mais que o náilon. Mas não volta rápido como se fosse uma cama elástica. Se isso acontecesse jogaria longe a comida da aranha. Se a teia de aranha fosse ampliada para ficar do tamanho de um campo de futebol ela poderia parar um Jumbo em pleno vôo sem se romper.

                             

Impressionante também é que a aranha produz sua seda em temperatura ambiente usando água como solvente. Como comparação, o fio de seda produzido pela aranha é mais resistente que o tecido usado nos coletes à prova de balas, o kevlar. É um tecido feito de ácido sulfúrico concentrado e aquecido até quase o ponto de ebulição. Mas ao passo que os subprodutos do kevlar são tóxicos e de difícil destinação, a seda da aranha é produzida a partir de proteína e de água comum com níveis de pH e temperaturas similares às encontradas na boca dum ser humano. Além disso, essa mistura de água e proteína resulta numa fibra que a água da chuva não dissolve.



Com a aranha produz a sua teia?
Nem todas as 40.000 espécies de aranhas produzem seda. Ela é produzida na parte traseira inferior do abdome da aranha. Ali a aranha possui três órgãos de fiar. Pequeníssimos tubos ligam esses órgãos com glândulas de seda dentro do corpo da aranha. Ao comprimir seus órgãos de fiação contra um objeto a aranha expele parte da seda líquida. Quando ela se afasta do objeto, o líquido é esticado e endurece ao entrar em contato com o ar. A aranha pode produzir um fio grosso se juntar as suas fiandeiras. Ou produzir uma fita de fios finos se manter os órgãos de fiar separados. 


As teias podem ter vários estilos e formatos. Podem ser compactadas, em forma de arco, cúpula arredondada e até móvel.




Por que a aranha não fica presa em sua teia?
A aranha produz gotas pegajosas que ela põe em intervalos iguais nos fios de seda. Isso torna a teia uma armadilha para qualquer inseto incauto. No entanto a aranha nunca fica emaranhada na sua armadilha. Com a boca a aranha lubrifica suas patas e daí caminha sobre a seda pegajosa com impunidade.


terça-feira, 22 de março de 2011

Vilcabamba - vida longa em passo lento

Através da história, o homem travou uma árdua batalha contra a velhice. Infelizmente, esta tem sido uma batalha perdida. Mesmo assim, nada detém o homem nos seus esforços de, pelo menos, esticar um pouco a vida. Neste respeito, as atenções voltam-se para Vilcabamba, um pequeno povoado montanhesco no sul do Equador. Lá pessoas vivem 100, 120 e até 140 anos. Qual o mistério que faz essas pessoas prolongarem tanto a sua vida?


A temperatura em Vilcabamba paira em 18,9 ou 19,4 graus centígrados o ano inteiro. Naturalmente, tal clima resulta em profusa vegetação. Todos os tipos de verde adornam este vale; as árvores cobrem as encostas das montanhas e há colheitas de milho, cana-de-açúcar, bananas e legumes.

À primeira vista talvez não ficasse impressionado com Vilcabamba, que fica num vale rodeado de montanhas. Uma estrada reta e suja leva ao centro do povoado. Poucas pessoas andam por ali, visto que a maioria delas cuida de suas lavouras. As casas são do tipo simples de adote, cobertas das típicas telhas espanholas; a maioria delas parece ter solo de terra batida.

Os moradores de Vilcabamba apreciam alimentos comuns, tais como batatas, milho triturado, feijão, lentilhas e mandioca. Eles também ingerem regularmente ovos, queijo e leite, mas não muita carne. O estilo de vida em Vilcabamba, como o alimento, é simples. O dia de trabalho começa ao nascer do sol e dura até a caída da noite, quando cada um volta para casa para descansar.

 

O que é responsável pela longevidade dos habitantes de Vilcabamba? Vários fatores estão envolvidos. Um, evidentemente, é seu modo pacífico de vida. As manchetes mundiais não causam agitação aqui. Tais pessoas trabalham duro em serviços braçais e seu interesse principal reside na vida familiar em casa.

Quanto à dieta, os habitantes deste vale ingerem poucas calorias, em média cerca de 1.200 por dia, a mais elevada sendo de 1.360. Também comem frutas frescas diariamente. Além disso, porém, sua comida é bem comum. As pessoas mais velhas só fumam e bebem bebidas alcoólicas com moderação.

O suprimento de água talvez seja outro fator da vida longa em Vilcabamba. Aqui as águas descem de uma elevação de mais de 2.700 metros através dos Rios Vilcabamba e Chamba, até que por fim deságuam no Rio Amazonas. Pesquisas tem mostrado que esta água possui alto nível de pureza. Em alguns lugares, a pureza química era quase que igual à da água destilada.

O ar limpo também desempenha sua parte na longevidade. Vilcabamba situa-se à entrada da selva amazônica. Um cientista calculou que 50 por cento do oxigênio puro da terra seja produzido por esta imensa floresta.

Sem dúvida, um fator muitíssimo importante nas vidas longas dessa gente é a hereditariedade. O envelhecimento e as durações das vidas são influenciados pelas características genéticas. A prole de pais de vida longa em geral vivem mais do que as de pais de vida curta.

Podemos aprender algo sobre essa gente de Vilcabamba. Talvez não tenhamos um clima ou um ar igual ao dos moradores de Vilcabamba. Mas quem sabe um estilo de vida mais tranqüilo, junto com trabalho físico, resolvesse muitos dos problemas de saúde da atual sociedade urbanizada.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Parque Nacional Pendjari

O Parque Nacional Pendjari fica no noroeste do Benin. Um país com formato dum buraco de fechadura, imprensado entre o Togo e a Nigéria, na costa da África Ocidental.



O Parque Nacional Pendjari tem seu nome derivado do rio Pendjari e constitui um das mais procuradas  atrações turísticas do país.


O Parque Pendjari é conhecido pela sua vida selvagem. Ali ali os leões, os elefantes, os macacos, os hipopótamos e outros animais andam livres na savana.



A cidade mais próxima, Natitingou, está situada 45 Km ao sul do parque. A flora do Pendjari é característica do bioma sudanês e uma grande parte da Reserva da Biosfera é constituída de cerrado e savana bosques, florestas abertas, nas savanas e matas de galeria.


Localizar os animais selvagens em seu habitat natural é a experiência mais emocionante no parque. Além disso , a beleza natural do Parque Nacional Pendjari em Benin encanta os turistas.

 


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Como funciona o cérebro

O cérebro é a parte do corpo mais difícil de estudar. O fato de o carregarmos nesta ‘caixa’ sobre os ombros complica muito a pesquisa. Mas os cientistas dizem que já aprenderam muito sobre como o cérebro processa as informações fornecidas pelos cinco sentidos. Considere, por exemplo, a maneira como ele lida com os estímulos visuais






A luz atinge o olho e chega à retina, que consiste em três camadas de células no fundo do globo ocular. A luz penetra até a terceira camada onde existem dois tipos de células: os bastonetes, sensíveis à luminosidade, e os cones, que captam a luz de diferentes comprimentos de onda (correspondentes às cores vermelho, verde e azul). A luz decompõe pigmentos nessas células, que enviam um sinal às células na segunda camada e dali a outras células na camada superior. Os axônios dessas últimas se juntam para formar o nervo óptico.

Os milhões de neurônios do nervo óptico convergem para uma junção no cérebro conhecida como quiasma óptico. Ali os neurônios que transportam sinais vindos do lado esquerdo da retina tanto do olho direito como do esquerdo se juntam e seguem caminhos paralelos até o lado esquerdo do cérebro. Similarmente, sinais vindos do lado direito de cada retina se juntam e seguem até o lado direito do cérebro. Os impulsos chegam, a seguir, a uma estação de retransmissão no tálamo, e de lá os próximos neurônios passam os sinais para a região posterior do cérebro conhecida como córtex visual.

Diferentes componentes de informação visual trafegam em caminhos paralelos. Os pesquisadores sabem agora que o córtex visual primário, junto com uma região próxima, atuam como uma agência de correio fazendo a triagem, o direcionamento e a integração das várias informações trazidas pelos neurônios. Há uma terceira região que detecta o formato dos objetos (como as bordas) e os movimentos. A quarta região reconhece tanto o formato como a cor, ao passo que a quinta atualiza constantemente os mapas dos dados visuais para acompanhar os movimentos. Pesquisas atuais indicam que até 30 regiões no cérebro processam as informações visuais coletadas pelos olhos. Mas como é que elas se combinam para formar uma imagem? Como é que a mente “vê”?

 
Os olhos reúnem informações, mas evidentemente é o córtex que processa as informações recebidas pelo cérebro. Fotos tiradas com uma câmera revelam detalhes do cenário inteiro. Mas quando os olhos observam o mesmo cenário, a pessoa conscientemente se concentra apenas na parte em que focaliza a atenção. Como o cérebro faz isso ainda é um mistério. Alguns acham que é o resultado de uma integração gradativa de informações visuais nas chamadas zonas convergentes, que ajudam a pessoa a comparar o que vê com o que já conhece. Outros sugerem que às vezes a pessoa só não consegue ver algo claramente porque os neurônios que controlam a visão atenta não estão sendo acionados.

Seja como for, as dificuldades que os cientistas enfrentam para explicar como funciona a visão são insignificantes em comparação com os problemas envolvidos em determinar exatamente o que são a “consciência” e a “mente”. Técnicas como a ressonância magnética e a tomografia por emissão de pósitrons têm dado aos cientistas uma nova visão do cérebro humano. Observando o fluxo sanguíneo para certas regiões do cérebro durante o processo de pensar, concluíram com razoável certeza que aparentemente regiões diferentes do córtex ajudam a pessoa a ouvir, ver e pronunciar as palavras. Mas o fenômeno da mente, da consciência, é muito mais complexo do que se suspeitava. De fato, grande parte dos mistérios sobre o cérebro ainda não foram desvendados

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Boi-moscado - o boi que fornece lã

Na tundra e nos campos de neve do Ártico sem árvores reside o boi que fornece segundo alguns crêem ser a lã mais fina do mundo, ultrapassando a do cabrito da Caxemira. Trata-se do boi-moscado, também chamado de boi polar. Os esquimós o chamam de outro nome, uming-maq, que quer dizer o “barbudo”, por causa de a pelagem castanha da cor de chocolate cair sobre seu corpo inteiro.

Mas, não é esta pelagem externa que é a fonte de tão ótima lã. O boi-moscado esconde, debaixo de seu casaco de pelos compridos, uma grossa roupa de baixo de lã primorosa e sedosa que é largada no verão setentrional.

É este casaco de baixo de lã que mantém impermeável o boi-moscado diante do extremo frio hibernal de seu habitat setentrional. Assim, muito embora a temperatura de seu corpo sempre permaneça em torno dos 37,8 graus centígrados, nenhuma parte deste calor escapa para derreter a neve quando ele se deita.

                       
 
Boi-moscado tem pescoço curto e cabeça grande, e talvez chegue a pesar mais de 360 quilos. Tem chifres maciços, de pontas aguçadas que se curvam para baixo e daí se recurvam para cima na ponta. As fêmeas e os filhotes também têm chifres, mas são de tamanho menor. Devido a estes formidáveis chifres, um explorador ártico chamou o boi-moscado de “o mais perigoso animal de caça do mundo”.

Embora o boi-moscado tenha pernas curtas e robustas, é ágil e corre mais do que um homem. Suas patas como que vestidas com meias brancas terminam em cascos partidos especialmente feitos para lhes darem firmeza quando sobem elevações rochosas. A beira do casco tem um fio agudo cortante, útil para escavar a neve rasa e congelada das encostas varridas pelo vento, a fim de alcançar a esparsa grama e as plantas rasteiras de que se alimenta.

O boi-moscado não é realmente um boi, mas é parente da camurça da Europa, e, assim, é um tipo de antílope. Diferente do almiscareiro, o boi-moscado não possui realmente glândulas especializadas de almíscar. Mas, na época do acasalamento, os machos soltam um odor parecido ao almíscar.


Como o boi-moscado sobrevive no rigoroso inverno do Ártico? Na Ilha Ellesmere, no alto Ártico não existe luz solar de novembro até fins de fevereiro. Interessante é que os olhos do boi-moscado estão equipados de uma abundância de grandes bastonetes sensoriais para a visão noturna. Por outro lado, para os longos dias do verão ártico, dispõe de óculos do sol embutidos! As pupilas de seus olhos, de formato retangular, podem fechar-se até ficarem a mais diminuta fenda, lembrando-nos dos óculos de sol, de madeira, com pequeníssimas fendas no centro que os esquimós certa vez faziam para proteger seus olhos contra a cegueira da neve.

Durante uma tempestade, uma manada de bois-moscados se junta, com os traseiros voltados para o vento, abrigando os filhotes dentro de uma cerca felpuda. Às vezes ficam juntos, de pé, por dias a fio, enquanto a tempestade assola, seus corpos maciços protegendo os filhotes.



Cada primavera setentrional, o boi-moscado começa a largar sua roupa de baixo lanosa em tão grande quantidade que os primeiros exploradores ficaram atônitos de ver os arbustos e folhagens da tundra abarrotados de massas do que pareciam ser fios delgados de teias de aranha. Tem-se chamado esta lã de “pelagem dourada do Ártico”.

Algumas autoridades acham que a pelagem do boi-moscado até mesmo excede a lã caxemira em qualidade. Apenas uns 115 gramas desta “pelagem dourada” são necessários para fazer um suéter leve como uma pluma, todavia, mantém um homem confortável até mesmo no tempo mais frio.



Seus tratadores lhes serviam maçãs, fazendo com que os animais metessem o focinho macio nas mãos do tratador, para ver se uma dessas guloseimas estava disponível. Quando surgiam cães, instintivamente os tomavam por lobos e, assim, formavam rapidamente sua defesa do tipo de “centro de resistência fortificado”. Às vezes o tratador se encontrava no centro, sendo “protegido” por aqueles a seus cuidados.

Quando um trenó puxado por um trator era usado para lhes trazer a ração, alguns dos mais jovens, cada um por sua vez, pulavam sobre o trenó e tomavam “carona” até que outro animal o empurrasse dali. Em uma brincadeira, um animal corpulento se apossava do alto dum montículo, desafiando seus colegas de folguedo a expulsá-lo de lá. Aquele que o fazia era o “monarca” do montículo até que ele, por sua vez, era destronado!



Até mesmo crianças podem montar neste habitante amigável da tundra ártica; o animal aprendeu a confiar inteiramente no homem. Os que tem experiência em lidar com tais criaturas as mencionam como tendo “a personalidade mais cativante do reino animal”, ao se empenharem arteiramente em abrir portas, abrir trancas e até batendo carteiras dos homens. Semelhantes a ovelhas, ouvem a voz do tratador quando são chamados por seu nome pessoal! Ao invés de serem o “mais perigoso animal de caça do mundo”, estes portadores de pelagem provaram ser animais afetuosos do Ártico.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Taiwan - a ilha Formosa

No século dezesseis navegadores portugueses avistaram uma pequena ilha. Com sua verdejante cobertura vegetal tropical não poderia haver nome melhor para batizar aquela ilha do que Formosa, ou Taiwan em inglês. 



Distante cerca de 200 KM da costa da Chna, Taiwan é uma ilha pequena - apenas 390 quilômetros de comprimento e, no máximo, uns 160 quilômetros de largura. No entanto possui grandes montanhas. De fato, mais de trinta de seus picos ascendem a mais de 3.000 metros, e alguns chegam a quase 3.900 metros. O Yü Shan (monte Morrison) é mais alto do que o monte Fuji, do Japão, ou o monte Cook, da Nova Zelândia. As montanhas centrais são rodeadas por estreitas planícies costeiras, onde vive a fervilhante população da ilha, de bem mais de 22 milhões de pessoas






O Museu do Palácio Nacional, localizado em Taipei, quase com certeza contém a maior coleção de artefatos chineses do mundo. Ao passo que alguns itens se acham em exibição permanente, inteiras seções são mudadas a cada três meses. Mesmo assim, levaria dez anos para exibir tudo uma só vez! Objetos de jade e vasos são tão assombrosamente lindos que muitos passam horas a examinar apenas estas duas mostras.


Para muitos turistas, contudo, o cenário fabuloso que fez com que os marujos portugueses chamassem a ilha de Formosa, ou Ilha Bela, é o ponto destacado duma visita a Formosa. Um dos lugares mais impressivos de se ver é a Garganta Taroko, perto de Hualien, na costa oriental. “Grande” é palavra inadequada para descrever os altaneiros penhascos marmóreos e o vale profundo através do qual flui um riacho normalmente pequeno.

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