domingo, 18 de abril de 2010

Parque Nacional dos Aparados da Serra.

Olhando do alto parece que alguém cortou ao meio os campos de cima da serra. É como se tivessem sido aparados com o fio de uma faca. Daí o nome Aparados da Serra.





São rachaduras no solo com profundidade de até 900m. No Parque Nacional dos Aparados da Serra estão os 5 maiores cânions do Brasil.

Há várias quedas de água, algumas tão grandes que se desfazem em névoa antes mesmo de tocarem o solo



O cânion mais famoso é do Itaimbezinho. Sua extensão chega a 5.800 metros e sua largura máxima alcança os 2000 metros. As paredes rochosas têm uma altura máxima de 720 metros e são cobertas por uma vegetação baixa e pinheiros nativos. A cidade mais próxima é Cambará do Sul à 22 KM de distância.






Localizado numa das regiões mais belas do Brasil, o parque é cercado por florestas de araucárias. Sua altitude pode chegar a mais de mil metros. Nos dias claros poderá enxergar o oceano Atlântico. No inverno a temperatura pode ficar negativa. É comum a ocorrência de geada e algumas vezes neva.




Os aventureiros contam com trilhas guiadas por orientadores. Das mais leves que passam pelas bordas dos cânioons até as mais radicais onde pode-se aventurar por caminhados por dentro dos paredões.







Pesquise hotéis em Cambará do Sul e em São Francisco de Paula.
Mais
Você sabia que o mais antigo registro de atividade humana das Américas se encontra no Brasil?Que é também no Brasil que se encontra o parque com o maior número de sítios arqueológicos do mundo? Leia mais.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Oceanos - um dia da caça e o outro do caçador

Uma das modalidades mais surpreendentes do sistema ecológico do oceano é a interdependência de vida ali existente, e o equilíbrio de vida que é mantido.


Ao passo que os caçados pelos predadores dispõem de equipamento protetor, os próprios caçadores também são providos dos meios mais sofisticados de localizar e apanhar sua presa. E, ao passo que suficientes peixes são apanhados pelos famintos predadores para lhes suprir alimento, suficientes exemplares sobrevivem para manter em existência sua espécie. Se não houvesse predadores que apreciassem comer ovos de ostras ou tartaruguinhas, o oceano em breve estaria abarrotado de ostras ou tartarugas. Mas, se as ostras e tartarugas fossem completamente eliminadas pelos predadores, os predadores também deixariam de existir.


Quanto ao equipamento de caça, partindo de perto da base da “pirâmide” alimentar, observamos olhos em animais microscópicos herbívoros, filtros de formato requintado, mecanismos e comportamento para descobrir concentrações locais, complexo equipamento de pesquisa e, no fundo, apêndices para obter a ajuda da água em movimento para executar a tarefa de filtração.


Certos caramujos usam grandes redes, amiúde pegajosas e transparentes, algumas até de 1,80 metros de diâmetro. Por meio dela, podem pegar até os mais diminutos microrganismos para alimento. As amebas unicelulares localizam o alimento por meios químicos.


Um bom número de organismos que vivem perto da superfície são luminescentes. Mas, nos mais profundos níveis oceânicos em que a luz solar dificilmente penetra, pelo menos dois terços dos animais marinhos produzem luz


Alguns peixes, lulas e eufausiáceos possuem faroletes com refletor, lentes e íris quase tão complexos quanto o olho. Talvez possuam luminosidade que imite pequeno grupo de plancto luminoso, ao passo que alguns “pescam” com uma luz que balança na frente deles. Os peixes incautos que se aproximam da “isca” são rapidamente engolidos



O polvo usa olhos similares ao do homem para localizar seu alimento. Os golfinhos e certas baleias possuem um sonar de caça de longo alcance. Emitem sons e sua altamente sensível audição detecta o eco.


Pensa-se que o cachalote talvez possa localizar sua presa a longas distâncias, talvez quilômetros. Os tubarões possuem vívido senso olfativo, sendo atraído pelo sangue dum peixe ferido mesmo estando a uma boa distância.


Web Statistics