sábado, 30 de janeiro de 2010

O tempo é lento demais para os que esperam... rápido demais para os que temem... longo demais para os que sofrem... curto demais para os que celebram... mas para os que amam, o tempo é eterno. (Autor desconhecido)


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Furacão, tufão, ciclone - ventos assassinos

Furacão, ciclone, tufão. Assim são conhecidas as ocorrências climáticas que, com ventos acima de 120 km/h e chuvas torrenciais deixam grandes estragos por onde passam. Inundações, ventos destrutivos e grandes ondas são algumas conseqüências dos furacões. Os maiores estragos acontecem nas regiões litorâneas. Isso acontece porque os furacões se formam nos oceanos e quanto chegam em terra perdem intensidade. Os furacões são classificados numa escala de 1 a 5 de acordo com sua intensidade, sendo que 5 é o mais devastador.



Quem escolhe o nome dos furacões?



Os nomes dos furacões são tirados de uma lista com 126 nomes, metade masculinos e a outra metade femininos, elaborada por um organismo ligado a ONU. Sendo que em um ano são dados nomes masculinos e no outro femininos. Esses nomes são repetidos a cada 6 anos. No entanto se um furacão causa grandes estragos o nome deste é retirado da lista.



EM 22 de outubro de 1998, nas águas do sudoeste do Caribe, nasceu um assassino. Recebeu um nome que até hoje traz lembranças de medo e dor: Mitch. Em 26 de outubro, havia se transformado num furacão de categoria 5, com ventos constantes de 290 quilômetros por hora e rajadas de bem mais de 320 quilômetros por hora.


A princípio, parecia que Mitch atingiria a Jamaica e as ilhas Caimã. Mas o assassino se virou para oeste e se dirigiu direto para Belize, na costa da América Central. Em vez de avançar, porém, Mitch estacionou ameaçadoramente ao largo da costa norte de Honduras. Então, de repente, atacou. Em 30 de outubro, Mitch invadiu Honduras, deixando um rastro de morte e destruição. Após atingiu El Salvador, Nicarágua, Guatemala, sudeste do México e, como num último suspiro, o sul da Flórida, EUA.
Alguns especialistas chamaram Mitch de “o furacão mais mortífero a atingir o Hemisfério Ocidental nos últimos dois séculos”. O total de mortos talvez chegue a mais de 11 mil. Mais de três milhões de pessoas ficaram desabrigadas ou foram gravemente afetadas. O presidente hondurenho Carlos Flores Facusse lamentou: “Perdemos o que havíamos construído, pouco a pouco, durante 50 anos.”



O furacão Andrew atingiu o sul da Flórida no dia 24 de agosto de 1992.Causou uma devastação que chegou a bilhões de dólares. Dezenas de pessoas morreram na Flórida. Milhares de famílias ficaram desabrigadas.


Um casal foi ver como ficara o parque de casas móveis em Florida City, onde moravam. Tiveram de identificar-se num posto de controle militar para entrar na área. O que viram foi um parque de casas móveis que parecia ter sido atingido por centenas de bombas de explosivos potentes — sem deixar crateras. Havia árvores arrancadas. Chapas de alumínio destroçadas, que antes eram paredes e telhados, estavam enroladas em volta de árvores e penduradas grotescamente em galhos como enfeites festivos. Linhas de força estavam por todo lugar no chão, os postes de madeira partidos como palitos de fósforo. Havia carros capotados e destruídos.



Um senhor, cuja casa nova foi declarada inabitável, descreveu a cena: “O teto veio caindo, despedaçando o despedaçável, envergando o envergável e apavorando a nós, os apavoráveis.”
Em todas as direções a cena era de destruição violenta, tudo causado por ventos, poderosos ventos, soprando a mais de 260 quilômetros por hora.



O furacão Andrew não poupou nada. Conjuntos de lojas, fábricas, depósitos — tudo entrou na mira da fúria da natureza. Os códigos de construção do insignificante homem não passaram no teste.


No domingo, 28 de agosto, ficou claro que a tempestade chamada Katrina seria um furacão dos mais fortes. O prefeito de Nova Orleans mandou que todos deixassem a cidade. Em resultado disso, milhares de carros foram lentamente para o norte e para o oeste, congestionando as estradas. Milhares de pessoas que não tinham carro fugiram para abrigos ou para o grande estádio Superdome. Algumas decidiram não sair de suas casas e esperar até que a tempestade passasse.


Joe foi um dos que ficaram. Ele tinha certeza de que poderia sobreviver à tempestade sem precisar sair de casa. Raciocinou que os estragos de anteriores furacões não haviam sido tão graves quanto as autoridades tinham previsto. Ele diz: “Pensei que poderia sobreviver. Mas logo mudei de opinião! Os ventos e a chuva chegaram com fúria. Logo em seguida, o telhado da minha casa foi arrancado. Daí, a água começou a subir num ritmo assustador — 3 metros em três horas! Vinha tão rápido que tive de subir para o segundo piso. Fiquei com muito medo porque parecia que as paredes iam implodir com a força do vento. O teto estava caindo. Nessa hora, tentei encontrar um meio de escapar.
“Pensei que teria de pular nas águas agitadas. Mas lá fora, o vento formava ondas violentas nas ruas próximas. Eu sabia que se pulasse, provavelmente me afogaria.”
Por fim, um barco resgatou Joe e o levou até uma ponte. De lá dava para ver corpos boiando e fezes por todo o lado. Ele dormiu uma noite em cima do porta-malas de um carro. Depois foi levado de helicóptero e de ônibus até o Centro Cívico de Nova Orleans. Ele diz: “Fui bem tratado lá. Houve um momento em que minha mente ficou confusa. Não conseguia parar de pensar: ‘Onde vou conseguir minha próxima garrafa de água?’”



Inell, uma cidadã local que viveu praticamente toda a sua vida em Biloxi, preferiu ignorar os avisos. Ela diz: “Ao longo dos anos havíamos sobrevivido a muitas tempestades. Por isso não estava tão preocupada com o Katrina.” Depois de Inell reunir em sua casa a sogra de 88 anos, o filho, a filha e o genro — mais dois cachorros e três gatos —, eles decidiram não sair da casa, que era bem sólida. A tempestade atingiu Biloxi por volta das 10 horas da manhã de 29 de agosto. Inell recorda: “Eu notei que a água estava entrando num dos quartos nos fundos da casa. Depois começou a entrar em todo lugar. Por segurança, decidimos ir para o sótão. Mas a água não parou de subir. Tivemos de sair do sótão por medo de ficarmos encurralados. Mas para onde iríamos?



"Meu filho teve de abrir um buraco na tela da janela para que pudéssemos sair nadando até à superfície da água fora da casa. Daí permanecemos à tona, nos segurando na beirada do telhado. Três de nós fomos para o lado direito da casa, e minha filha foi para o esquerdo. Vi uma árvore grande ali perto. Meu filho, minha sogra e eu nadamos até lá e nos seguramos bem nela. Depois ouvi minha filha gritando: “Mãe! Mãe!” Meu genro, que havia sido o último a sair do sótão, nadou até ela para salvá-la. Conseguiram entrar num barco que estivera parado junto à casa e agora estava à deriva ali perto. Eles insistiram para que eu subisse no barco, mas eu não queria me arriscar naquelas águas agitadas. Sentia-me segura na árvore e, por isso, não quis sair de lá.
“De onde eu estava, podia ver a água descendo a rua e em volta da casa. Pensando na minha situação, me senti uma imbecil por não ter obedecido às instruções para sair do local.
“Depois a água começou a recuar e por fim estávamos todos juntos no barco. Chegou um carro de bombeiros que nos levou para o hospital. Sem dúvida, nos sentimos gratos por estarmos vivos!”


UMA TEMPESTADE com ventos de até 150 quilômetros por hora se abateu sobre o litoral sul do Brasil, na noite de 27 para 28 de março de 2004. Ventos dessa intensidade, embora comuns no Hemisfério Norte, são incomuns no Atlântico Sul.
Pelo menos três pessoas morreram e mais de 32 mil casas foram danificadas ou destruídas, deixando milhares de pessoas desabrigadas. Vinte e seis municípios, nos Estados brasileiros de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foram afetados. Entre as cidades mais atingidas estavam as de Araranguá, Sombrio e Torres. Os prejuízos somaram mais de um bilhão de reais.

“O barulho era ensurdecedor”, disse José, da cidade de Sombrio. “Era como se um rolo compressor estivesse passando e destruindo tudo pelo caminho.” Sua esposa, Fátima, conta outros detalhes:
“A chuva acompanhada por fortes ventos começou por volta das 22h30 de sábado e durou cerca de duas horas. Houve então uma calmaria de uns 20 minutos. Minha família e eu saímos para a rua, assim como todos na vizinhança, para avaliar o que havia acontecido. O céu estava estrelado, mas ao redor das estrelas havia como que um círculo escuro. Daí, os ventos recomeçaram e com mais intensidade. Destelharam casas, arrancaram árvores e derrubaram postes. Ficamos dois dias sem energia elétrica.”
O fenômeno recebeu o nome de “Catarina” e foi classificado pela maioria dos meteorologistas brasileiros de “ciclone extratropical”. Algumas pessoas o chamaram de furacão. Qual é a diferença entre ciclones e furacões? São fenômenos muito semelhantes, pois ambos apresentam chuvas intensas e fortes ventos. Contudo, os especialistas dizem que há algumas diferenças. Os ciclones se originam em águas frias, ao passo que os furacões se originam em águas quentes. Os ventos de um furacão são mais intensos, podendo chegar a mais de 300 quilômetros por hora.
Visto que o “Catarina” se originou nas águas frias do oceano Atlântico, a uns mil quilômetros da costa brasileira, foi classificado de ciclone. Contudo, na fase final ele perdeu seu núcleo frio e passou a apresentar rotação em sentido contrário. Ao atingir a costa, seus ventos chegaram a 150 quilômetros por hora. O “Catarina” havia desenvolvido características de um furacão de categoria 1.

Tornados

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Os tornados são descritos como as mais violentas das tempestades atmosféricas.Um gigante furacão pode desenvolver ventos de mais de 160 quilômetros horários. Mas, os ventos bem concentrados de tornado amiúde atingem 480 quilômetros horários e talvez ocasionalmente excedam 800 quilômetros por hora. O centro deste cilindro rodopiante cria um poderoso vácuo.

São capazes de explodir prédios, desarraigar árvores e prédios, erguer objetos pesados e transportar objetos mais leves por quilômetros.


Sentindo aparentemente algumas destas forças, certo senhor notou “forte força como a atração de um imã”, puxando-o do porão escada acima, ao tentar mergulhar para baixo em busca de segurança. “Meus ouvidos quase estouravam”, disse, sem dúvida devido à baixa pressão do ar.
Documentos e restos de Xenia apareceram até a 320 quilômetros de distância! Ossos humanos arrancados dos túmulos foram encontradas a quilômetros do cemitário. Uma senhora perdeu seu gato diante do tornado — até que apareceu dois dias depois num estado de completa exaustão. Acredita-se que foram levados pelo tornado e fizeram a longa viagem de volta.
Um senhor conta que dirigia para o trabalho quando a saraiva tão pesada, que receou que quebrasse seu pára-brisas, obrigou-o a se enfiar embaixo do painel de instrumentos a bem da segurança. Daí, segundo disse, carro foi erguido, virou de cabeça para baixo e deu várias cambalhotas. Por fim, o carro foi apanhado no ar e desceu sobre seu teto, pousando a uns 36 metros de onde havia originalmente parado. Certamente ficou contente de estar vivo.





Ao passo que o tornado mediano tem algumas centenas de metros de largura e se move de 48 a 64 quilômetros por hora por cerca de 25 quilômetros, amiúde variam grandemente da média. O mais mortífero de que se tem registro tinha cerca de um quilômetro e meio de largura, e irrompeu por 350 quilômetros em 3 estados dos EUA, a 96 quilômetros horários, matando 689 pessoas! Irrompeu há quase 85 anos atrás, em 18 de março de 1925.












sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Imagens do nosso planeta Terra

Akhiok - Alasca


Piauí - Brasil


Luderitz - Namíbia


Asosa - Etiópia



Asadabad - Afeganistão







terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Fiordland - A terra dos fiordes

Uma das maravilhas do mundo. Assim muitos definem este canto remoto da Ilha do Sul da Nova Zelândia, a décima segunda maior ilha do mundo.







O Parque Nacional da Terra dos Fiordes é um canto isolado do sudoeste do país, beirando o imprevisível Mar da Tasmânia, que separa a Nova Zelândia da Austrália. Com mais de uma dúzia de fiordes é um dos maiores do mundo.





Pico Mitre, o mais alto precipício ou penhasco marítimo de seu tipo (1.695 metros).



Lindos, profundos (448 metros) e sombrios, os lagos gêmeos, Manapouri e Te Anau, formam atrativo portão para o parque.










Vale do Rio Eglinton

















Ocultas entre a grama agreste e outras da campina, há numerosas plantas subalpinas, tão delicadamente coloridas que a pessoa poderia facilmente deixar de vê-las. Determinados a não serem despercebidos, contudo, nos meses de verão, há os multicoloridos lupinos.




Majestosas árvores de samambaias predominam. Não é de admirar que a Nova Zelândia tenha feito da samambaia seu emblema nacional.




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